quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Entrevista " Não nascemos prontos"

Ao começar a assistir o vídeo da entrevista de Mario Sergio Cortella; "Não nascemos prontos", comecei a pensar sobre a juventude e sobre as transformações que nos envolvem, e sobre o de que os tudo que desejamos têm que ser atendido.
No entanto o querer não é poder. Mas estamos em uma sociedade em que a criação dos filhos, às vezes é sem a presença direta dos pais, no qual acabam, por uma série de fatores influenciados em algumas ocasiões pela mídia, que os pais devem compensar a sua falta com presentes, e fazer o possível para poder a agradá-lo, e a cada passo a o surgimento do comodismo. Assim ficamos sem saber o trabalho que é trabalhar.
Mas vivemos em uma sociedade em que cada vez procuramos mais coisas práticas, não queremos ver ou realizar o processo, queremos coisas que sejam rápidas que não envolva muito tempo, então deixamos de saber o trabalho que é para se obter as coisas, inclusive o mercado contribui cada vez mais com isso, pois certas coisas que envolvia um preparo, hoje já temos pronto do jeito que queremos.
Com isso lembrei de pontos e situações que ocorreram recentemente comigo, o de que estamos em constante transformação e que as situações e lugares tem influência sobre nós, e que não somos inéditos, eu não sou uma pessoa inédita, que no Aurélio significa; nunca visto, original, incomum, pois mesmo estando em constantes transformações, ainda carregamos coisas do que "supostamente" éramos antes, e como em situações em que comete erros levei comigo para não cometê-los de novo ou em acertos para acrescentar-me, carregando ainda defeitos ou qualidade e aprimorando-nos a cada momento, mais o modo em que eu sou hoje, eu nunca havia sido antes, sendo assim estamos sendo a cada momento novos, pois a nossa maneira de agir varia a cada momento, nos formando.Assim vem a questão de que não nascemos prontos, pois se fossemos prontos não poderíamos passar por transformações, nem adquirirmos conhecimento a cada situação, e o que vale agora é os objetivos que temos para nos como pessoas, para não chegarmos a perfeição, mas mais perto do que desejamos e de transformações que ajudem-nos em nosso censo-crítico.
Nesse vídeo parei em um momento em que me levou a vários caminhos; o de que vivemos em uma sociedade em que a ética exige a capacidade de justiça, que é todos terem alimento, porém as crianças que estão se desenvolvendo hoje desperdiçam os alimentos em brincadeiras enquanto muitos passam fome e desenvolvem uma alimentação prejudicial e que você não vê o trabalho que o resultou, enquanto podia se usar esse tempo para poder ter uma interação entre a família, o que hoje está difícil de se arranjar, pois cada vez estamos mais longe de nossos pais e a procura de conforto material, sendo as relações colocadas de lado, pois queremos dar o conforto, no entanto, penso que palavras podem valer muito mais do que bens, e exercitadas até em pequenos pedaços de tempo do nosso corriqueiro cotidiano, que possa ter até influencia em nossas escolhas e transformações, para alcançarmos se possível o que queremos ser, pois não nascemos prontos.


Iolanda Nogueira

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