terça-feira, 18 de agosto de 2009

As vezes a gente precisa de um tempo só nosso...para refletir...As vezes o silêncio é a melhor respostas para nossas dúvidas e incertezas...As vezes precisamos deixar de dizer coisas e guardá-las apenas para nós mesmos...Talvez assim evitamos ouvir o que não queremos escutar e principalmente...evitamos magoar outras pessoas..

Crise econômica



Gripe suína




A mídia corporativa vem implantando o pânico na sociedade com a cobertura desproporcional da gripe suíne. Tiram assim o foco da crise financeira e dos demais problemas reais de nossa sociedade. A gripe suína não é nada diferente de nenhuma outra, e doenças históricas e tradicionais matam muito mais que ela, como a dengue, a malária, a febre amarela, AIDS.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Mito da criação de Eunápolis

– UNIÃO E LIBERDADE –


Entre tantos fatos ocorridos para o surgimento de todas as coisas, a um em especial, em que demonstra que entre o medo e a loucura se perde a razão, presenciado por Nápo.
Conta-se que em Centralifik, se situava a sede de todos os deuses, de todas as forças, poderes, ideologias e lados.
Apesar da harmonia que reinava sobre Centralifik, havia desentimentos entre alguns deuses, que influenciava no comportamento de cada um. No entanto lá ocorreu um fato em que mudou a organização do lugar e da moradia dos deuses.
Nares, deus do mar e do tempo, soberano de todos os lugares e rei de Centralifik, apaixonou-se por Pores, deusa da terra e do continente, a pangéia. Eles não se entendiam muito, mas mesmo assim Nares segui em frente, fazendo com que o mar estivesse sempre a favor da terra.
Com o passar do tempo Pores apaixonou-se perdidamente por Nares e aceitou viver com ele em Centralifik.
Casaram-se em meio a mar e terra, em que folhas caiam por todos os lados. Chelis, deusa do vento, chamou de estação do outo.
Algum tempo depois nasce a filha de Nares e pores, e colocaram o nome dela de Outono. Porém havia um sentimento de inveja dessa união da parte de Chelis, que fez com que o continente se partisse em várias partes, formando vários continentes. Depois desse ato ela foi expulsa de Centralifik e colocada para viver com os mortais.
Pores ficou desolada. Nares tentava em vão consolá-la. Até que tiveram um filho, que trouxe a alegria de volta a Pores. Chamaram-no de Nápo, deus da união e compreensão.
O tempo se passou e Nápo e sua irmã; Outono, ficavam cada vez mais unidos. Só que Outono casou-se com Orves, com quem Nápo não via com bons olhos, mas procurou compreender, pois usa irmã o amava.
Nápo freqüentemente participava de torneios entre os deuses. E em um desses torneios, havia um prêmio, que era uma lagoa cristalina cercada por árvores no meio do oceano e perto do deserto na terra, que sua mãe e sua irmã admiravam.
Como as disputas para essa lagoa eram muito grandes, Nápo fez uma aliança com Orves para poder vencer. O que ele não sabia era que Orves também tinha planos e ambiciosos para aquela lagoa, pois segundo diziam alguns deuses, era a lagoa o ‘eú’, que significa riquezas.
As disputas do torneio aconteciam ao longo do caminho até a lagoa. E durante o trajeto, Orves pede para Nápo ir na frente que ele iria fazer uma parada. Nápo concordou e prosseguiu o caminho. Só que algum tempo depois resolveu parar e esperar.
Enquanto esperava, Lis, a deusa da liberdade, passava e sentiu-se encantada por Nápo, e ele do mesmo modo por ela. Como a caminhada até ‘eú’ era grande e demorava dias para chegar lá, pararam em diversos pontos e em pouco tempo já havia um grande laço de união entre eles.
Infelizmente, Orves e Chelis os observavam e vendo que a união entre Nápo e Lis podia prejudicar os planos da conquista de ‘eú’, decidiram acabar com os laços existentes entre os dois.
Mesmo os laços de união entre os dois serem recentes era muito forte e intenso. E entre a luta que se iniciou, Lis vendo que Orves ia atacar Nápo pelas costas se colocou em sua frente rapidamente, sendo atingida em seu lugar gravimente.
Nápo ao ver que Lis tinha sido atingida e com medo de perdê-la e a loucura de não conseguir fazer nada, perde a razão e mata Chelis, fazendo desencadear um furacão, jogando partes de terra ao redor de ‘eú’ (lagoa) e deixando Orves ferido.
Depois da luta ocorrida e tentando manter a paz, Nares, apesar de em parte não querer, expulsa Orves, Lis e seu filho querido Nápo de Centralifik. Dando a terra do torneio (que antes era a lagoa ‘eú’) à Nápo e Lis, que resolveram deixar que os humanos que soubessem compreender morassem lá com toda a liberdade, se tornando um povoado e mais tarde uma cidade, a junção deles; Eunápolis, cidade da riqueza, união, compreensão e liberdade.


Escrito por: Iolanda Nogueira











segunda-feira, 10 de agosto de 2009

SONETO DA FIDELIDADE

Vinícius de Morais

De tudo, meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.

Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento.

E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama

Eu possa me dizer do amor ( que tive ) :
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.

O caminho da vida

O caminho da vida pode ser o da liberdade e da beleza, porém nos extraviamos.
A cobiça envenenou a alma dos homens...
levantou no mundo as muralhas do ódios...
e tem-nos feito marchar a passo de ganso para a miséria e morticínios.
Criamos a época da velocidade, mas nos sentimos enclausurados dentro dela.
A máquina, que produz abundância, tem-nos deixado em penúria.
Nossos conhecimentos fizeram-nos céticos; nossa inteligência, empedernidos e cruéis.
Pensamos em demasia e sentimos bem pouco.
Mais do que de máquinas, precisamos de humanidade.
Mais do que de inteligência, precisamos de afeição e doçura.
Sem essas virtudes, a vida será de violência e tudo será perdido.
(O Último discurso, do filme O Grande Ditador)