quarta-feira, 22 de julho de 2009

Reflexão da entrevista de Adélia Prado – Sempre um papo

Assisti o vídeo de Adélia Prado, e sempre repetia pois achei fascinante, no sempre um papo em que ela fala sobre um tema em que sugeriu ao progama, sobre o poder humanizador da poesia, o qual certas falas achei muito poetica e como ela diz, mais ou menos nessas palavras; tudo aquilo que justifico como arte é pela poesia que ela tem, se não tiver poesia não é arte ( de todos os gêneros), não tendo ela é tudo menos obra de arte.
Ao ouvir isso comecei a refletir sobre o que vulgarmente chamamos de obra de arte, achamos muitas vezes que é uma coisa repetida mais arte que é arte é sempre nova não cansa e traz em si algo que não conseguimos ver, e através da forma que traz ela coloca o ser das coisas, o interior.
Algo que achei interessante é que para podemos ver o ser, o sentido da arte, se estivermos com o nosso própio orgulho não conseguiremos ver, é como se fosse um pano que nos cobre e que acostumamos muitas vezes em sociedade, em que na arte devemos abrir mão da razão e da lógica para poder senti-la, e que muitas vezes nos prende a um determinado ponto e o verdadeiro sentido daquela arte não chega até o nosso centro, ao nosso interior, os sentimentos, por talvez seguirmos idéias propostas ou colocadas no meio em que vivemos.
Algo que também me emocionou foi quando a Adélia citou que, a arte é para o sentimento, é para a inteligência do coração e não para a nossa inteligência lógica, para mim é como se quando seguimos pela razão as coisas precisassem de um sentido considerado certo, explicável e na inteligência do coração seguimos algo irracional que não precisa ser explicável, você apenas sente, não que saber o motivo para sentir. E tudo aquilo que foi retratado de maneira verdadeira, mesmo que esteja retratando a aparência de algo feio, nos toca de algum modo, não é a coisa em si, mas como ela se mostra.
E como o tema da entrevista a arte nos humaniza não pela a aparêcia mais pelo que ela nos faz sentir, mexendo no que sentimos. Como quando leio um livro é como se fosse um mergulho em sensações em que as vezes me vejo envolvida na situação, outras tento vive-la, mexendo com o meu própio eu, um mnergulho em sensações.
Algo que parei pra refeti foi sobre quando ela se refere a primeira angústia que sofremos que é a do tempo, sobre o qual a um ponto em que é muito discutindo a questão de que passamos, que somos finitos, a finitude de nossa vida, a de que será só isso para vivermos ou se tem algo mais. Já a obra de arte fosse alguma coisa que segurasse algo que nos emocionou, como se pegasse algo do tempo para ficar ali para poder ser lembrado.
Nessa entrevista ela comenta algo em que muias vezes queremos que é sgurar o tempo ou algo para a eternidade, que encontramos esse poder na arte. E que nos leva a pensar e acreditar que somos mais do que nosso aparência, que foi um dos motivos que me chamou atenção nessa entrevista, que como muitas vezes pensamos que bom que fulano fez isso, que existe aquilo e não paramos pra ver que também somos capazes disso, o que muitas vezes a arte nos proporciona o de ver mais do que esta ali da mera aparência.

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