Sandra Maia
Seg, 26 Out, 08h07
Sandra Maia*/Especial para BR Press
(BR Press) - Esta semana, conversando com um amigo, percebemos o quanto deixamos de lado nossos sonhos. Por vezes por causas nobres; por outras, por questões que, bem, poderiam ser postergadas em prol dos nossos objetivos.
E por que o tema? A questão é: quando haverá tempo para que possamos verdadeiramente existir - dentro ou fora da relação? Porque nos permitimos encolher, emburrecer, deixar de ser?
Isso! Estou falando do mais básico - da razão fundamental - de estarmos aqui: Existir. Ser. Acontecer...
E, se o tempo passa, com ele passa também a vida e tudo o que fazemos ou não fazemos - até mesmo a mistura que criamos quando incorporamos o que não é nosso, deixamos de estar presentes... (e isso pode ser tudo ou nada... aquele mau humor que não nos pertence, aquela tristeza que não é nossa, aquela vontade de morrer que não compartilhamos etc, etc...).
Outras esferas
E tem mais: se nos comportamos dessa maneira na relação amorosa, deixamo-nos também contaminar nas relações familiares, naquele grupo de amigos, na organização, no clube, de qualquer segmento que nos destaca do todo.
E então vamos passar a viver só! Não vamos mais participar de qualquer grupo social, profissional ou familiar???? Não! A questão, lembre-se, é: Como continuar a existir dentro ou fora da relação?
Conjunto
Somos, afinal, especiais enquanto pertencemos... E, nesse sentido, contribuímos para que o outro, a organização, o grupo como um todo tenha alma, visão, missão... Tenha um motivo de existência. Participamos da construção de diferentes sonhos e isso também nos faz melhor.
Ajudamos nossos companheiros, familiares, amigos ou empregadores a construir seus sonhos. Interferimos na construção da sua missão do significado de sua existência. Viabilizamos a visão, ou seja, tudo o que é possível. Absorvemos seus valores ou melhor, nos identificamos ou até mesmo nos associamos a estes e dessa forma, tocamos nosso dia-a-dia.
No centro dos sonhos
Às vezes mais perto, às vezes milhas e milhas distantes do nosso centro... E, se é assim com todos, por que para alguns é mais fácil manter-se no eixo, na essência, no ser? Por que alguns respondem melhor a questão acima?
Realmente, acredito que não seja fácil para ninguém manter-se no centro, em si mesmo, no sonho. Os atalhos estão aí e, sem perceber, escolhemos um ou outro ao longo da vida. E estes, com certeza, nos tiram do foco. E não só os atalhos nos distraem - nos deparamos com situações todo o tempo, com algo que gostamos muito - um jardim, uma flor, uma relação, um novo emprego etc., etc... Ou que não gostamos - um dia de chuva, um carro quebrado, um atraso, um desencontro, etc, etc...
E, como Alice no País das Maravilhas, ora tomamos uma ou outra direção - nos esquivamos, paralisamos ou vamos em frente e, sem perceber ou compreender bem, deixamos de saber para onde estamos indo. Onde de fato queremos chegar. O que queremos ser - qual era mesmo o sonho?
E, então, para aqueles todos que não sabem onde estão, para onde vão ou onde querem chegar, o problema é: não há qualquer possibilidade de reencontrar-se, a não ser com forte trabalho de autoconhecimento, meditação, autotransformação. Tudo o que nos remete para dentro, para o que conta, para o que viemos... Escolhas... Sempre escolhas!
http://br.noticias.yahoo.com/s/26102009/11/entretenimento-relacionamentos-espaco-so.html
terça-feira, 27 de outubro de 2009
Um espaço só seu
Postado por Iolanda às terça-feira, outubro 27, 2009 0 comentários
terça-feira, 20 de outubro de 2009
ISSO É MUITA SABEDORIA
Quando fazemos tudo para que nos amem e não conseguimos, resta-nos um último recurso: não fazer mais nada. Por isso, digo, quando não obtivermos o amor, o afeto ou a ternura que havíamos solicitado, melhor será desistirmos e procurar mais adiante os sentimentos que nos negaram. Não fazer esforços inúteis, pois o amor nasce, ou não, espontaneamente, mas nunca por força de imposição. Às vezes, é inútil esforçar-se demais, nada se consegue;outras vezes, nada damos e o amor se rende aos nossos pés. Os sentimentos são sempre uma surpresa. Nunca foram uma caridade mendigada, uma compaixão ou um favor concedido. Quase sempre amamos a quem nos ama mal, e desprezamos quem melhor nos quer. Assim, repito, quando tivermos feito tudo para conseguir um amor, e falhado, resta-nos um só caminho...o de mais nada fazer
Clarice Lispector
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sábado, 3 de outubro de 2009
Como a noite descesse...
Como a noite descesse...
Emílio Moura
Como a noite descesse e eu me sentisse só, só e
[ desesperado diante dos horizontes
[ que se fechavam,gritei alto, bem alto: ó doce e incorruptível
[ Aurora! e vi logo que só as estrelas
[ é que me entenderiam.
Era preciso esperar que o próprio passado
[ desaparecesse,
ou então voltar à infância.
Onde, entretanto, quem me dissesse
ao coração trêmulo:
— É por aqui!
Onde, entretanto, quem me dissesse
ao espírito cego:
— Renasceste: liberta-te!
Se eu estava só, só e desesperado,
por que gritar tão alto?
Por que não dizer baixinho, como quem reza:
— Ó doce e incorruptível Aurora...
se só as estrelas é que me entenderiam?
Postado por Iolanda às sábado, outubro 03, 2009 0 comentários
quarta-feira, 16 de setembro de 2009
Entrevista " Não nascemos prontos"
Ao começar a assistir o vídeo da entrevista de Mario Sergio Cortella; "Não nascemos prontos", comecei a pensar sobre a juventude e sobre as transformações que nos envolvem, e sobre o de que os tudo que desejamos têm que ser atendido.
No entanto o querer não é poder. Mas estamos em uma sociedade em que a criação dos filhos, às vezes é sem a presença direta dos pais, no qual acabam, por uma série de fatores influenciados em algumas ocasiões pela mídia, que os pais devem compensar a sua falta com presentes, e fazer o possível para poder a agradá-lo, e a cada passo a o surgimento do comodismo. Assim ficamos sem saber o trabalho que é trabalhar.
Mas vivemos em uma sociedade em que cada vez procuramos mais coisas práticas, não queremos ver ou realizar o processo, queremos coisas que sejam rápidas que não envolva muito tempo, então deixamos de saber o trabalho que é para se obter as coisas, inclusive o mercado contribui cada vez mais com isso, pois certas coisas que envolvia um preparo, hoje já temos pronto do jeito que queremos.
Com isso lembrei de pontos e situações que ocorreram recentemente comigo, o de que estamos em constante transformação e que as situações e lugares tem influência sobre nós, e que não somos inéditos, eu não sou uma pessoa inédita, que no Aurélio significa; nunca visto, original, incomum, pois mesmo estando em constantes transformações, ainda carregamos coisas do que "supostamente" éramos antes, e como em situações em que comete erros levei comigo para não cometê-los de novo ou em acertos para acrescentar-me, carregando ainda defeitos ou qualidade e aprimorando-nos a cada momento, mais o modo em que eu sou hoje, eu nunca havia sido antes, sendo assim estamos sendo a cada momento novos, pois a nossa maneira de agir varia a cada momento, nos formando.Assim vem a questão de que não nascemos prontos, pois se fossemos prontos não poderíamos passar por transformações, nem adquirirmos conhecimento a cada situação, e o que vale agora é os objetivos que temos para nos como pessoas, para não chegarmos a perfeição, mas mais perto do que desejamos e de transformações que ajudem-nos em nosso censo-crítico.
Nesse vídeo parei em um momento em que me levou a vários caminhos; o de que vivemos em uma sociedade em que a ética exige a capacidade de justiça, que é todos terem alimento, porém as crianças que estão se desenvolvendo hoje desperdiçam os alimentos em brincadeiras enquanto muitos passam fome e desenvolvem uma alimentação prejudicial e que você não vê o trabalho que o resultou, enquanto podia se usar esse tempo para poder ter uma interação entre a família, o que hoje está difícil de se arranjar, pois cada vez estamos mais longe de nossos pais e a procura de conforto material, sendo as relações colocadas de lado, pois queremos dar o conforto, no entanto, penso que palavras podem valer muito mais do que bens, e exercitadas até em pequenos pedaços de tempo do nosso corriqueiro cotidiano, que possa ter até influencia em nossas escolhas e transformações, para alcançarmos se possível o que queremos ser, pois não nascemos prontos.
Iolanda Nogueira
Postado por Iolanda às quarta-feira, setembro 16, 2009 0 comentários
domingo, 13 de setembro de 2009
Figura de Linguagem
O que é Figura de Linguagem?
Figuras de linguagem são estratégias literárias que um escritor pode aplicar em determinado texto com o objetivo de fazer um efeito determinado na interpretação do leitor, são formas de expressão que caracterizam formas globais no texto.Elas podem se relacionar com aspectos semânticos, fonológicos ou sintáticos das palavras afetadas.
Observando o diálogo entre dois amigos, percebi duas figuras de linguagem constantes no nosso vocabulário, (nomes fictícios).
João: Antes de ir na casa da Paulinha, tive que subir lá em cima do telhado para arrumar a antena para minha mãe.
Marcos: Toda vez que você vai sair, você tem que arrumar a tal da antena da mamãe, já foram mais de um milhão de vezes, incrível.
Podemos perceber na conversa do João e Marcos, duas figuras de linguagem muito utilizadas, a primeira foi o pleonasmo "tive que subir lá em cima".
Quem sobe, logicamente foi para cima, pois é impossível subir para baixo.
O Pleonasmo possui essa característica, trata-se de idéias já ditas e que são novamente "ditas ou confirmadas", são expressas por idéias iguais, exemplo:
Subir para cima, descer lá em baixo, Vi com os meus próprios olhos.
Podemos perceber também na conversa, a segunda figura de linguagem, que é a hipérbole: "já foram mais de um milhão de vezes".
Ocorre a hipérbole quando há um exagero na idéia expressa, de modo a acentuar de forma dramática aquilo que se quer dizer, transmitindo uma imagem inesquecível.
Exemplos:
BomBril, a esponja de aço com mil e uma utilidades.Já te avisei mais de mil vezes.Rios te correrão dos olhos, se chorares! (Olavo Bilac).
As principais figuras de Palavras são:
Alegoria
Antífrase
Metáfora
Metonímia ou Sinédoque
Comparação simples
Comparação por símile
Hipálage
Ironia
Sarcasmo
Catacrese
Sinestesia
Antonomásia
Metalepse
Onomatopéia
Antítese
Postado por Iolanda às domingo, setembro 13, 2009 0 comentários
Relação do símbolo yin yang com a Igreja do diabo
A idéia de cotidiano que o bem e o mal são forças opostas, traz uma certa contradição, não estaria as forças do “bem” e o “mal” juntas? Como no Cconto de Machado de Assis, A igreja do Diabo, em que o Diabo vai apresentar a sua idéia de fundar uma igreja, pois diz está cansado de tanta desorganização:
“- Só agora concluí uma observação, começada alguns séculos, e é que as virtudes, filhas do céu, são em grande número comparáveis a rainhas, cujo manto de veludo rematasse em franjas de algodão. Ora, eu proponho-me a puxá-las por essa franja, e trazé-las todas para minha igreja; atrás delas virão as de seda pura...”
Nesse trecho como em otros do conto, faz pensar como o bem e o mal andam juntos, com se a ação de um tivesse interligada com a do outro. O mundo, no conto de Machado, é aquele em que o Mau predomina sobre o Bem, e no qual, as virtudes estão submetidas às mazelas.O "Diabo" desse conto, mesmo lutando contra o Bem, acaba colaborando com Deus, e por isso o criador o deixa fundar o seu ministério para recolher os homens que estão perdidos. Para o Mal personificado no conto, o erro é necessário à humanidade.
Postado por Iolanda às domingo, setembro 13, 2009 0 comentários
terça-feira, 18 de agosto de 2009
As vezes a gente precisa de um tempo só nosso...para refletir...As vezes o silêncio é a melhor respostas para nossas dúvidas e incertezas...As vezes precisamos deixar de dizer coisas e guardá-las apenas para nós mesmos...Talvez assim evitamos ouvir o que não queremos escutar e principalmente...evitamos magoar outras pessoas..
Postado por Iolanda às terça-feira, agosto 18, 2009 0 comentários